quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Solidões Compartilhadas: Os neologismos e paradoxos de Kesley Branco

Desde que conheceu o Modernismo e Concretismo, esse poetaluno nunca mais foi o mesmo: em atos de extremo lírico, ele criou seus poemas concisos (curtos), flertando com neologismos (palavra nova e inventada, ainda não colocada em dicionários) e paradoxos (figura de linguagem que consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido, se fundem num mesmo enunciado, gerando imagens absurdas ou incomuns diante do senso comum, O rei Roberto Carlos já usou essa figura no verso “Minha alegria é triste”, paradoxo resgatado pelo jovem poetaluno).

Hoje tenho o prazer de compartilhar solidões poéticas com o mais promissor discípulo dos poemas curtos consagrados por Oswald de Andrade e aprimorados pelos concretistas, por Mario Quintana e Paulo Leminsk, hoje trago alguns dos poemas curtos escritos pelo jovem talento Kesley Branco, ex-aluno da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ, e um dos mais fodásticos poetalunos da poética inusitada que já tive o prazer de conhecer em sala de aula. Seus escritos foram produzidos no final do ano letivo nos momentos mais inesperados, sem intuito de ganhar notas, etc, feitos pelo simples prazer de brincar com as palavras e continuar a evolução da própria arte poética. Poemas que levam segundos para serem lidos e uma eternidade pra sair de nossa mente.
Com vocês, a arte poética mais breve e mais eterna de Kesley Branco:

A Luz do Neologismo

Garota alucinante
Dos olhos de diamante
Do sorriso ‘iluminante’

O Circo da Alegria Triste

O alegre palhaço triste
estava feliz
pela felicidade
da tristeza alegre
que o fazia sorrir.

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