sábado, 17 de maio de 2014

Cem Poemetos de Solidão: Poemeto XXVII

XXVII


Por algum tempo de minha vida, fingi-me jornalista só pra investigar a tal da Verdade. De tanto procurá-La, tracei o Seu perfil assustador: era uma senhora enrugada e ninfomaníaca, vivia agarrada a todo homem vil e mentiroso. Tentou um caso comigo, mas de pronto a rejeitei. Sherazade me esperava e meu amigo Gregor também. Não me venham com inverdades – com a Velha Verdade eu jamais transei. Com aquela senhora inescrupulosa, só aprendi o que sempre quis esquecer.


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