quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Aos que bebem Beatles e Silêncios como eu: A homenagem de Ângela Maria ao meu sétimo livro

Não canso de lembrar que vivi momentos mágicos em minhas idas e vindas a São Luís/MA (a primeira vez, em agosto do ano passado, no lançamento da antologia “Mil Poemas para Gonçalves Dias” – da qual meus poetalunos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ, fizeram parte - e a segunda, em agosto desse ano, no lançamento da antologia ““Mil Poemas para Gonçalves Dias – Diários de Viagem”, da qual fiz parte, juntamente com 3 ex-poetalunos), conheci artistas fodásticos e ainda tive a oportunidade, em minha última viagem, de realizar uma tarde de autógrafos (com direito a um clipe-sarau, apoiado pelos talentosos artistalunos do Colégio do Centro de Ensino Médio  “Nossa Senhora da Assunção”, de Guimarães/MA, vídeo este já postado anteriormente aqui no blog) e rever poetamigos que admiro no Maranhão, como a fodástica escritora Ângela Maria. E é com ela que hoje compartilho minhas solidões poéticas, pois a sensível e fodástica poetamiga, inspirada em meu livro “Bebendo Beatles e Silêncios”, me ofereceu um belíssimo poema-homenagem (no qual ela ainda criou um neologismo: 'beblendo' - misto de beber e ler beatles e silêncios!), que tenho o prazer de compartilhar com os amigos leitores. Yeah, estou bebendo Beatles e Silêncios em excelente companhia, amigos leitores!
Em tempo: o livro Bebendo Beatles e Silêncios está entrando em sua 2.ª Edição (a 1.ª está praticamente esgotada, restando apenas 5 exemplares) e será relançado no sábado, dia 11 de outubro, às 15h, na II Feira Literária de Valença (II FLIVA), mesmo dia em que lançarei meu oitavo livro “Foda-se! E outras palavras poéticas...” (em breve, comentarei mais novidades sobre esse evento).

"BEBLENDO UMA LENDA"
(numa tarde de domingo, depois de ver o mar com Carlos Brunno)

Acabei de escrever sobre bichos, senti sede,
bebi água, em seguida comecei a bebler.
"Bebleio" agora seus Beatles e silêncios,
lembro, sinto sua presença,
sinto que você ainda está aqui,
o submarino amarelo ainda não alçou voo,
tua ausepresença, "au(pre)sência ou pre(au)sência",
grita para todos os meus seres:
"The dream is not over".
É a tarde de domingo...
um gato doméstico dorme aos meus pés,
o vento sopra, o sol cai lentamente,
enquanto teus versos, teu sentido,
teu silêncio gritante, me chegam aos ouvidos:
"E a Guitarra de George Harrison não precisa de dedos:
Há muitos dedos no mundo. Ela precisa de alma e coração.
Apenas toque-a garoto..."
Preciso pensar, não consigo, apenas sinto,
sinto o grito do teu silêncio
ou será o silêncio que fiz ao teu grito?
Ângela Maria - São Luís/MA

Um comentário:

  1. "E a Guitarra de George Harrison não precisa de dedos: Há muitos dedos no mundo. Ela precisa de alma e coração. Apenas toque-a garoto..."
    Shit!!! Britânicos não choram, Sr. Virabossa, lembra? Britânicos não choram!!!

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