segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Solidões Compartilhadas: Os caminhos e descaminhos de amor na poética de Daiana Vieira

Conforme prometi em postagens anteriores, cerca de metade (ou mais da metade) das postagens desse final de ano serão relacionadas a poetalunos e ex-poetalunos da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ (afinal,  entre as poucas coisas que realmente se salvaram nesse trágico 2015 está a arte cada vez mais sublime dos artistalunos). Hoje trago um poema de mais uma das artistalunas que brilharam neste ano, a mais-que-fodástica Daiana Vieira, que hoje comemora mais um ano de existência e brilhantismo (sim, hoje é o aniversário desta fascinante artistaluna!).
Intérprete de marcantes papéis no Grupo Teatral Escolar Luz, Câmera...Alcino!, presença firme nos saraus organizados por mim na Escola Municipal Alcino, Daiana é autora de diversos fodásticos poemas. Hoje trago ao blog um destes maravilhosos poemas, um dos primeiros que ela me entregou durante o ano letivo, o romântico (e melancólico, devido a situação amorosa do eu lírico) "Meu amor". Recomendo que, após a leitura, os amigos leitores releiam e atentem para os versos finais, nos quais a jovem e talentosa escritora Daiana faz um jogo de palavras, deixando ao verso final um fodástico múltiplo sentido. Yeah, amigos leitores, a Daiana Vieira quem faz aniversário e são os nossos olhos fascinados que ganham o mais sublime presente lírico!
Que a chama lírica de Daiana Vieira continue brilhando por todo seu caminho! Acompanhemos, amigos leitores, as trilhas e desvios do amor do eu lírico da jovem e talentosa Daiana Vieira!

Meu amor

Com seu jeito humilde de ser,
conseguiu meu sorriso,
me mostrou que a felicidade nos faz crescer
e que a vida pode ser um paraíso!

Com seu sorriso ele me fez brincar,
com seu jeito carinhoso me amou,
mesmo sem poder me tocar,
se apaixonou.

Lá vem ele:
ele que me amou,
ele que me encantou,
ele que nunca me deixou.

Mas agora ele quer me deixar,
Simplesmente me abandonar,
Apenas amigo quer virar.

Me fez sonhar
sem nem me beijar,
me fez sorrir
sem sentir
e agora digo-lhe: estou aqui
sem ti!


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