terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A Canção Imperativa volta a tocar no blog!

Yeah, amigos, voltamos ao trabalho e sentimos mais uma vez o capitalismo voraz nos consumando e nos consumindo. Hoje posto – se não me engano, pela segunda vez, o meu poema “Canção imperativa", do meu oitavo livro "Foda-se! E outras palavras poéticas...", livro finalista do Prêmio Olho Vivo 2015.
Além do poema, posto também as suas versões (uma nova e outra ‘quase’ nova para quem acompanha o blog). O primeiro vídeo registra outro momento super-especial da minha participação, representando o Sarau Solidões Coletivas, na II Virada Poética de Volta Redonda, organizada por Carlos Eduardo Giglio, no sábado, dia 16 de janeiro de 2016, na Toca do Arigó, em Volta Redonda/RJ, quando, acompanhado pelos músicos-amigos voltarredondenses Dio Costa e Thales Arakawa, declamei o meu poema "Canção imperativa”.  Dio Costa e Thales Arakawa brindaram com uma nova roupagem musical progressiva o poema já declamado em outra versão no Estúdio Black Cult, na casa de Davi (essa versão, com arranjo do músico-amigo Fernandinho, cujo acompanhamento foi feito por ele próprio na guitarra e Uli Barros na bateria, se tornou um vídeo-extra do clipe-documentário-lírico “Foda-se! E Outras Palavras Poéticas – o livro e sua história”, e postado novamente no blog na postagem de hoje, como o segundo vídeo [apesar de ser a primeira versão, inverti por mera loucura lírica rs]).
Que sejamos mais cuidadosos com a “Canção Imperativa”, que tenta nos devorar no abismo do consumismo sem freios, amigos leitores!
Em tempo: meus dois livros mais recentes - o sétimo, "Bebendo Beatles & Silêncios" (2013), livro terceiro colocado no Concurso "Poetizar o Mundo com livros" 2014, e o oitavo "Foda-se & Outras Palavras Poéticas" (2014), livro finalista do "Prêmio Olho Vivo 2015 - Categoria Livro" - agora estão à venda na Livraria Veredas (Rua 14, nº 350, lj 59 - Pontual Shopping - 2.° Piso - Vila Sta Cecília. Volta Redonda/RJ)!!! Amigos e artistamigos de Volta Redonda/RJ e região, aproveitem a oportunidade para adquirirem já os seus exemplares!

Canção Imperativa

“Eles querem te vender, eles querem te comprar
Eles querem te matar (de rir), querem te fazer chorar”
Humberto Gessinger, “3.ª do plural”

Estremeçam suas emoções
Abram seu corações com esta navalha
De repente repentista repetida
Rasguem-se, rasguem-se com esta dor
Infinita infinitiva - correr, comprar, vender
Beijem a secretária
Eletrônica inflável inflamável
Apressem-se, apressem-se - é dia de liquidação
Liquidem, liquidem-se, modelos fúteis
Primavera-Verão
A Canção Imperativa rouba as esquinas
Traz solos de asfaltos
E carros de bateria
Atropelem-se, atropelem-se, cambistas e baratas
Atormentem a esperança cansada
Esta distorcida guitarra do fim do mundo
A Canção Imperativa é o nada que toca em tudo

Primeiro vídeo: "Canção Imperativa"
(versão Toca do Arigó)



Segundo vídeo: "Canção Imperativa"
(versão Estúdio Black Cult)




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