quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A Menina dos Cachos de Maísa Morelli Samagaio traz o blog de volta à vida!

Ok, amigos leitores, hoje confesso o evidente: às vezes, pleno de vazios, me encho de tudo, me escondo, sumo, quase desisto (é só dar uma rápida passada pelo blog pra perceber minha inconstância no ritmo das postagens). Mas a prosa poética de uma jovem poetamiga super-talentosa chamada Maísa Morelli Samagaio, a “menina dos cachos”, de São José do Vale do Rio Preto/RJ, me relembra que é hora de retornar, parar de me esconder e retomar os projetos poéticos (o blog, por exemplo).
Conheci Maísa por intermédio da desenhistamiga, escritoramiga e fotografamiga Lorraine “Loh” Ferreira, ex-artistaluna minha, para quem tive o privilégio de lecionar e de curtir as suas mil facetas líricas. Loh Ferreira recomendou que a fodástica poetamiga Maísa Morelli Samagaio procurasse meu blog e me acrescentasse na sua lista de amigos no facebook. Ao mesmo tempo, Loh me apresentou um dos escritos de Maísa, “Menina dos cachos”, com o qual compartilho pela primeira vez minhas solidões poéticas com a minha nova e talentosa poetamiga de cachos dourados do mais puro lirismo.
Meus olhos ficaram encantados com a maravilhosa e estimulante prosa poética de Maísa Morelli Samagaio (e tenho certeza de que o amigo leitor também ficará). Que esta seja a primeira de muitas solidões compartilhadas com a brilhante escritoramiga  Maísa Morelli Samagaio!  O blogueiro que vos escreve deseja vida longa às inspirações sublimes de Maísa nas solidões compartilhadas do blog e uma boa leitura aos amigos leitores (saiamos de vez de nossa inércia sem poesia com este super-lírico escrito!). Até breve e Arte Sempre!

Menina dos cachos

Respirou fundo. Soltou os cabelos e deixou a brisa leve bagunçá-los. Abriu as asas e se jogou. Criou coragem e agora está aprendendo a voar.        
Sentiu-se livre, independente.
Se escondeu por muito tempo. Agora era a hora de sair, sentir os raios de sol e até mesmos as gotas geladas de chuva.
Afinal, a vida é isso! Altos e baixos; um dia a vida te arranca lágrimas, noutro sorrisos.
E se não mandarmos o medo embora e passar a vida se escondendo... não vivemos. E quando estivermos velhos, sentados numa cadeira de balanço... será que teremos lembranças? Lembranças de alguém que um dia sofreu, chorou, lutou, quase desistiu ou desistiu, mas viveu cada momento, que derramou lágrimas, mas sorriu a cada manhã acreditando que seria um dia melhor!
Viva. Sinta. Abra suas asas e voe! Sem medo, sem armaduras e sem se esconder do mundo.


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