domingo, 12 de fevereiro de 2017

O Clipoema Premiado Anjo Caído voltou a voar e só depende de você pra ultrapassar os limites do céu

Amigos, é com muita alegria e prazer que trago pela quarta vez ao blog o o meu vídeo poema “Anjo caído”, vencedor do Festival Londrix 2013 e décimo colocado no Concurso de Vídeo Poemas da Fenapo 2015. 
O motivo de trazê-lo novamente ao blog? Por ter se consagrado campeão do Festival Londrix 2013, o clipoema foi escolhido para disputar o Festival Londrix 2017 como o melhor vídeo poema de todos os tempos! Para que isso aconteça, até o dia 16 de fevereiro, meu vídeo poema está disponível ao público com outros para votação no site da RPC.
Acesse o link abaixo (em azul), escolha o "Anjo caído" (pode votar quantas vezes quiser!) e ajude o poetamigo que vos escreve a realizar mais esse fodástico sonho!


Anjo caído

Em algum planeta distante passeei durante meu sono
e respirei emoções que no meu mundo fugiam de mim
boca beijo desejo -- há séculos não percebia estas palavras
em meu dicionário desatualizado vocabulário ruim
mas o paraíso dos meus sonhos não é meu lar...
Sou anjo caído -- tenho obrigação de me levantar
no mundo dos homens dignos traficantes de imperfeição.
Se na ilusão existem grandes esperanças,
nesta terra a única palavra que ouço é não
e a mulher do meu paraíso transforma-se
em minha exata oposição...
Entre depressões e homicídios
me recordo de meus sonhos passados não realizados
distanciados agredindo meu sorriso
violado pelas armadilhas diárias
enquanto meu coração bate devagar
sem sentido sem sentir
o carinho de uma emoção completa concreta.
Amor é substantivo abstrato porque não me toca
e a vida existe porque consigo respirar
a fumaça dos carros do cigarro em meus lábios.
Sou descendente de Ícaro
- minhas asas caíram nos vícios terrestres
e meu corpo não sabe como voltar pro céu infinito... E-
terna em mim somente a fagulha de tristeza
que aos poucos perfura meu cão coração
e a raiva aventura-se por meu corpo: estou doente
carente de um remédio que não está nas farmácias
muito menos em tuas pequenas frases
cujas palavras só agravam minha enfermidade
neste mundo de pés-no-chão.
Aguardo que as ondas tragam de volta minha me-
tade, mas tu és a dona do mar e do mas.
Sem vontade minhas asas permanecem
mergulhadas na solidão destas águas salgadas
e sem asas eu sou nada
nada de mas, nada mais que um anjo caído
procurando na terra
sentimentos que só o céu me traz.



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