sábado, 21 de outubro de 2017

Diários de Solidões Coletivas: Como o blog surgiu


Hoje resolvi falar um pouco das origens do blog e dar uma certa análise histórica do blog “Diários de Solidões Coletivas”. Por quê? Ah, amigos leitor, motivos não faltam:
1) Motivo Ponto de ignição: Após tantos anos de existência, o nosso blog "Diários de Solidöes Coletivas" ganhou a honraria de estar, pela primeira vez, entre os 10 concorrentes pra finalíssima do Prêmio Olho Vivo! E agora só depende de nós, amigos, a votação do Prêmio Olho Vivo 2017 começou às 0h do dia 20/10 e é só clicar no link, fazer login pelo facebook e votar:  http://www.olhovivoca.com.br/enquetes/174/conteudo-digital-em-qual-voce-vota-para-receber-o-premio-olho-vivo-2017/
2) Motivo de Sempre: Rever o passo a passo do blog, suas origens, raízes, é também refletir sobre motivações artísticas, sobre a eterna busca da escrita criativa. Então é metaarteescrita essencial para se rever, refletir e seguir em frente.
3 até o infinito: Há mil motivos  - dos mais construtivos e positivos até os mais destrutivos e negativos - dentro dos motivos finitos, coisas que só o inconsciente e só você, amigo leitor, saberia ler, analisar, entender e explicar.
Bem, sigamos vendo – seja de olhos abertos, parcialmente vendados, fechados, o importante é desvendar além de quaisquer vendas, ultrapassar - e lendo e revendo e relendo e nos pensando e nos repensando, amigos leitores! Boa leitura e Arte Sempre!

Diários de Solidões Coletivas Origens (título para fãs da Marvel) ou Diários de Solidões Coletivas Begins (para fãs da DC) ou Diarídias Solitárias Coletivas (para fãs literatos) ou Porra de Textão Chato Pra Karaio daquele berda merda cuzão que gosta de aparecer (para amigos haters)

O blog “Diários de Solidões Coletivas” surgiu em julho de 2011, num daqueles curtos recessos que os professores, classe trabalhadora muito louca da qual eu faço parte, temos para ‘descansar’ (na verdade, gastamos o tempo mais para desmaiarmos de cansaço e tentarmos nos reavaliarmos para o próximo bimestre, usando os métodos mais diversos – do repouso forçado, da procrastinação necessária até ficarmos repensando, repensando, repensando tanto que às vezes parece que o recesso é mais trabalhoso que os dias de trabalho mais agitados). A criação do blog era (e ainda é) um recurso lírico para preencher a necessidade de publicar poemas, resenhas, pensamentos, contos, crônicas e outras loucuras escritas coletivas em tempo real (é economicamente inviável e temporalmente impossível  publicar sempre novos livros e o blog, a mída virtual me permitia isso, sanando um pouco a vontade artística de sempre criar novos conteúdos, refletir sobre a arte de escrever, comunicar-se mais diretamente com o leitor, enviar críticas, devaneios, paixões e sonhos poéticos em tempo real para o amigo leitor).
O título do blog veio do nome de meu sexto livro (o primeiro e – até o momento único – só de contos de minha autoria) “Diários de Solidão”, completando ao nome que batizei aos eventos/saraus de divulgação do livro citado (ou seja, o nome veio um pouco antes do blog, após uma apresentação no “Arte Valença!”, organizado pelo artistamigo do mundo underground Giovanni Nogueira. O termo “solidões coletivas” já aparecera bem antes em um poema antigo meu que só fora finalmente publicado na seção de poemas tirados das gavetas de meu livro mais recente “O nada temperado com orégano [Receitas poéticas para um país sem poesia e com crise na receita]”).
Comecei com um blog na esfera “zipnet” do site da Bol, mas logo me mudei para o “Blogspot” do Google pela sua abrangência maior e diversidade mais satisfatória de recursos. Os leitores amigos, graças aos deuses do lirismo, me acompanharam. Quis fazer um blog literário diferenciado, no qual não apenas se publicasse meus textos, mas também se contasse o processo de formação e de escrita de cada texto, apontando rumos, reavaliações e autorreflexões sobre a arte escrita. Considero que os amigos leitores curtiram, até porque o índice de visualizações do blog segue numa constância mais ou menos produtiva (a gente sempre quer mais, né(.
Com o tempo, o blog foi aumentando seus objetivos: passei a “compartilhar solidões”, ou seja, expor, com comentários e análises introdutórias, a arte lírica de artistamigos (não fazia sentido o blog ter no nome “solidões coletivas” e a palavra “diários” assim no plural se eu não fosse dividir o espaço virtual lírico com a vasta rede de fodásticos artistamigos). Este acréscimo é algo do que mais me orgulho no blog – muito artistamigo e artistaluno que me acompanham brilharam e brilham (e brilharão sempre) até hoje nas solidões compartilhadas do blog, O blog ainda virou um espaço de reflexões sobre fatos da atualidade, de denúncia, de busca de diálogos e de luta e resitência pela arte contracultural popular e coletiva. É anárquico, é o nada que é tudo, é carinhosamente caótico, é muito do que eu sempre quis pra minhas missões artísticas de espalhar arte por onde for.
O blog ainda teve a honraria lírico-divina de ajudar a gerar o contracultural popular coletivo Sarau Solidões Coletivas, que persiste em apresentações esporádicas, brilhando e trupicando, mas jamais caindo.
O blog, como todo diário vital, como toda manifestação artística, como toda forma criativa humana, teve imensos altos e baixos e já quase superexistiu algumas vezes, assim como quase desapareceu completamente. Mas eu insisto. Melhor, NÓS INSISTIMOS. E seguimos em frente, loucamente adiante! E assim será até quando (yeah, nosso tempo não é presente, passado ou futuro, é sempre quando) os deuses do lirismo nos permitirem e até onde/quando efêmera eternidade nos acompanhar.  Arte que segue, Arte Sempre, amigos leitores!


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